A
escola não é um espaço neutro e o professor deve ser um intelectual
transformador, sendo assim discutir quais são as dificuldades atuais para implantação
do trabalho participativo no cotidiano escolar.
A
escola hoje é considerada um dos espaços mais importantes na formação do
individuo. Atualmente não basta saber a ler e escrever; “é preciso aprender a
perguntar bem também, é aprender a desconfiar das respostas taxativas.”
(ARANHA,2013); já que o mercado de trabalho exige pessoas com habilidades e um vasto
conhecimento, principalmente do uso de ferramentas tecnológicas.
A
escola é uma organização social, portanto é formada de futuros cidadãos; é um
ambiente de divulgação cultural, política, econômica e ideológica e não somente
um lugar de transmissão de conhecimento, portanto é dever do professor
acompanhar e monitorar com olhos mais reflexivos e críticos sua ação
pedagógica; promovendo assim uma passagem de educação assistemática, guiada
pelo senso comum, para uma educação mais sistematizada.
Sendo
assim é preciso que o professor não esteja voltado somente para o preparo
técnico- científico, mas também para fundamentos filosóficos de suas atividades
aplicadas; também é muito importante ter a concepção de “como educar” e “para
que educar”, pois não é possível definir objetivos educacionais se os
educadores não tiverem clareza dos valores que orientam suas próprias ações.
Para
desenvolver esse ato pedagógico é preciso uma dedicação maior pela educação
mais reflexiva e crítica, e também a implantação do trabalho participativo no
cotidiano escolar que se dá através da participação de toda comunidade, tais
como os pais e todo corpo docente, onde todos se envolvam nas problemáticas do
cotidiano escolar, buscando soluções para a melhoria do ensino de aprendizagem,
tanto para os alunos, como também para os professores, fazendo assim com que a
escola não seja vista somente como um ambiente neutro e sim como solução e
construção para um futuro melhor para todos.
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